Movimento “Compre do Pequeno”
- Uelmer Aiala
- 15 de nov. de 2015
- 2 min de leitura
Como vocês podem notar na seção “Sobre”, esse blog tem como objetivo tratar de “coisas que estão ao nosso redor”. Na série ECONOMIA não imaginem que será diferente. Vamos explorar o universo da economia, seja ela local ou mesmo a nível mundial.
Como primeiro post dessa série vamos tratar de um movimento que está bem próximo de todos os brasileiros. O movimento “Compre do Pequeno” tem ganhado força nos últimos meses, em especial devido à crise econômica. O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) lançou essa campanha a poucos meses com o fim de apoiar o empreendedorismo no Brasil. A ideia do movimento é instigar os consumidores a darem preferência a pequenos negócios. O site do “Compre do Pequeno” enumera 5 razões pelas quais se deve dar preferências a tais.
1° - É perto da sua casa.
2° - É responsável por 52% dos empregos formais.
3° - O dinheiro fica no seu bairro.
4° - O pequeno negócio desenvolve a comunidade.
5° - Comprar do pequeno negócio é um ato transformador.
Apesar de certas políticas de apoio ao empreendedorismo como o MEI (Microempreendedor Individual), o Brasil não conta com uma boa imagem de um país empreendedor. Em vez de investir na economia interna por meio de criação de novas empresas, o Brasil tende a abrir suas portas para grandes empresas estrangeiras (multinacionais) de modo a travarem uma concorrência desleal com os pequenos empresários.
Porém, como já vimos, as pequenas empresas afetam consideravelmente a economia do país. Representando cerca de 17% do PIB (Produto Interno Bruto) as micro e pequenas empresas ainda tem muito potencial de crescimento.
O movimento “Compre do Pequeno” é visto com muito bons olhos pela crítica em geral, pois além de ser uma possível saída da crise econômica atual, traz também a perspectiva de uma possível reforma na hierarquia do poder econômico brasileiro, retirando o poder das mãos da minoria que monopoliza o mercado (multinacionais) e redistribuindo para as classes mais baixas da população.
E aí, já aderiu ao movimento?

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